Sabe quantas horas dormiu hoje? Pense outra vez
Há já alguns anos que é possível adquirir aparelhos que permitem auxiliar o exercício físico. Os jogadores de futebol e atletas profissionais foram os primeiros a recorrer a estes equipamentos, alguns com preços proibitivos para a maioria do mercado, mas, nos últimos três ou quatro anos, também graças ao forte desenvolvimento tecnológico, multiplicaram-se os gadgets e aplicações acessíveis a todos. São as coisas ligadas à Internet.
Desde bandas para auxiliar em exercícios mais simples a relógios ou equipamentos mais sofisticados que, além dos batimentos cardíacos permitem medir e controlar uma série de variáveis que ajudam a melhorar a performance mas também a qualidade de vida, até sistemas para manter sob vigilância um idoso com dificuldades de saúde.
Há aparelhos que servem uma variada panóplia de propósitos e que se inserem no capítulo da Internet das Coisas (IoT).
Os receios do controlo, da ausência de privacidade, podem chocar com as vantagens que estes aparelhos fornecem e, em última instância, salvar vidas. Obviamente, a privacidade e segurança deverá estar sempre em primeiro lugar mas compete às empresas que se apresentam de forma séria no mercado e às autoridades, políticas e policiais, assegurar que as regras são cumpridas e a privacidade de cada um dos cidadãos está garantida.
Não é só no exercício
Ter um relógio que mede diferentes variáveis e nos permite ter uma noção clara do estado físico é interessante mas estes gadgets não servem apenas para isso. Podem ter um papel muito importante na monitorização da saúde e evitar problemas no futuro.
Uma das funcionalidades que, nos dias atuais, talvez seja de maior valor é a monitorização do sono. O mundo vive em constante correria e são cada vez mais as pessoas que se queixam de estar com sono, noites mal dormidas ou que ficam sem perceber como continuam sonolentas depois de dormir um número de horas que se inclui nos parâmetros ditos normais para um adulto (entre 6 a 10 horas).
Ou seja, através de um simples relógio, colocado no pulso, pode ficar a saber quantas horas dormiu de verdade, em sono profundo, leve ou REM (Rapid Eye Movement), por exemplo.
O sono REM é aquele que, de forma simples, se pode dizer que comanda os sonhos. Durante o sono REM o tónus muscular da pessoa diminui consideravelmente. Nesta fase, o cérebro bloqueia os neurónios motores, para que o corpo não obedeça às ordens sonhadas ou as coloque em prática. O resultado é conhecido como Paralisia do sono.
Quando este comando falha, o resultado podem ser os movimentos de pernas ou braços que, muitas vezes, acabam por acordar quem está a experienciar o sonho. O sonho comanda a vida mas isso não significa que deve passar a noite toda a sonhar. Os estudos médicos indicam que esta fase do sono, numa situação normal, deve rondar os 10% e os 30%. Obviamente, quanto mais elevada é a percentagem, em especial se ultrapassar os limites, o corpo e a mente acabam por não descansar o suficiente.
Quantos dos que estão a ler, apesar de terem estado deitados mais de oito horas, sentem o corpo pesado, como se tivessem feito uma direta? Isso, tendo em conta uma situação normal de saúde, pode significar que os ciclos de sono ficaram incompletos ou foram interrompidos.
A resposta dada por estes aparelhos ajuda a clarificar a questão já que, pela experiência feita, mesmo que esteja na cama e pareça que dormiu oito ou nove horas, o relógio vai dizer que apenas dormiu pouco mais de cinco horas e ainda dividir esse período nos diversos tipos de sono e dizer quantas vezes despertou.
Este é o caso do Smart Watch GT da Huawei. A empresa chinesa utiliza um estudo do Center for Dynamical Biomarkers da Harvard Medical School para aplicar parâmetros de medição que permitem mostrar aos utilizadores do relógio a sua qualidade de sono bem como sugerir medidas de acordo com referências médicas reconhecidas internacionalmente. Obviamente, para que haja medição, é imperativo dormir com o relógio no pulso.
Quando se começa a tomar consciência destes factos, existe uma espécie de despertar para a realidade e um contributo para a alteração de estilos de vida prejudiciais à saúde e que, em alguns casos, podem ser fatais.
Por exemplo, é sabido que durante o sono profundo a atividade cerebral, a respiração e o ritmo cardíaco abrandam. É nesta etapa do sono mais profundo que, se for acordado, pode sentir tonturas, palpitações e irritabilidade. E as pesquisas mostram que é nesta etapa onde se regista maior eficácia na eliminação da fadiga.
Mas, sono profundo em excesso também pode significar um sintoma de doença. O recomendado pela medicina é que o sono profundo se encontre no intervalo dos 20% a 60% do total do sono (que deve rondar as 6 e as 10 horas). Estes aparelhos, apesar de serem um pouco como a Internet, ou seja, não substituem um médico, podem servir como alerta para a necessidade de uma consulta para ser avaliado por um especialista e, eventualmente, realizar exames de saúde.
Este é apenas um dos exemplos onde a tecnologia ajuda a melhorar a saúde e qualidade de vida. Mas há mais, e noutras áreas, onde as coisas ligadas à Internet auxiliam os utilizadores.
Sem dúvida, dormir bem, na quantidade certa, pelos testes realizados, ajuda a enfrentar os dias de trabalho com mais vigor, energia e baixar os níveis de stress associados muitas vezes à fraca qualidade do sono.
Vale a pena lembrar que nunca se deve dispensar a consulta de um médico especialista mas através dos relatórios diários apresentados por esta aplicação de saúde (que recolhe dados através do relógio de pulso) são ainda apresentadas recomendações para ajudar a dormir melhor, tendo por base diversos estudos médicos.
Vantagens:
- Monitoriza o ritmo cardíaco ao longo do dia e regista na aplicação os dados
- Possui uma série de programas para auxiliar no exercício físico e ajudar a mlehorar a performance.
- Monitoriza o sono mostrando um mapa com as diversas fases de sono, número de vezes que acordou bem como a qualidade respiratória.
- Monitoriza, quando se aplica, os tempos de sesta.
- Além de mostrar dados como a temperatura atnosférica, também permite ver as horas.
- Actualizações de firmware através da aplicação o que permite à marca enviar, entre outras coisas, novas skins de relógios.
Desvantagens:
- Pode tornar-se viciante
- Muitas vezes, quando retira o relógio, continua a medir virtualmente pulsações e chega mesmo a indicar períodos de sesta quando estes não existiram. Algo que pode ser resolvido com uma atualização de firmware.
- Obriga a dormir com o relógio no pulso, o que pode ser incómodo para quem não está habituado.
Especificações técnicas do Watch GT
. Display AMOLED de 1.39 polegadas com resolução 454X454 pixels
. Chipset Cortex-M4
. Sensor de frequência cardíaca
. GPS
. Acelerómetro e monitor de qualidade de sono
. Corpo em aço inoxidável e molduras de cerâmica
. Bateria com autonomia para 30 dias (depende de ter a função de monitorização contínua do ritmo cardíaco). Neste caso, a duração da bateria baixa para cerca de duas semanas.
. Sistema operativo LightOS da Huawei
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