Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Blog MEO - Inovação, Internet, Telemóveis, TV, 5G e Energia

Novidades de tecnologia, smartphones, 5G, Internet, cibersegurança, Apps, eletricidade, TV, música, desporto, campanhas, eventos para crianças e muito mais.

Assistentes virtuais, Inteligência Artificial e telepatia

Assistentes virtuais, Inteligência Artifical e telepatia

O cinema tem sido, desde sempre, uma espécie de oráculo no que respeita às novas tecnologias. Desde há muitos anos que a indústria de Hollywood aposta na introdução de tecnologias futuristas nas suas cenas. Em alguns casos, como os filmes relacionados com ficção científica ou espionagem, sempre foram os gadgets tecnológicos a dar um ar da sua graça.

 

Dos que se lembram, o simples facto de existir um aparelho que permitia conversar e fazer vídeo chamadas era, por si só, uma espécie de invenção cinematográfica. Hoje em dia, quase todos possuem nas mãos um aparelho que permite isto e muito mais.

 

Mas vamos aos assistentes virtuais, às máquinas que respondem a comandos por voz. Já se vêm nos filmes há muitos anos mas vale a pena realçar o Regresso ao Futuro, quando, no futuro, o filho de Marty McFly (Michael J. Fox) dá ordens a uma fruteira que desce do teto e que, ao recolher, tem de levar uma leve pancada. Já aqui havia a noção que as coisas poderiam correr menos bem.

 

Isto aconteceu por volta da década de 90 mas, hoje em dia, os assistentes virtuais já existem um pouco por todo o lado. Estão nos carros, é possível comandar com a voz, luzes e uma série de instrumentos de domótica mas a experiência ainda é, por vezes, frustrante. E, claro, é incontornável a aposta feita nos carros autónomos.

 

Quem já experimentou ou usa regularmente sabe que uma má pronúncia é suficiente para o GPS do carro traçar um destino errado ou marcar o telefone de outro contacto que não o desejado. Mas, ninguém duvida que estes assistentes virtuais vão estar cada vez mais presentes no nosso dia a dia. Seja em trabalho ou lazer.

Vale a pena recordar, aqueles que foram considerados loucos no passado, são hoje rotulados como os visionários de um futuro que ainda está a chegar. 

A Bixby (Samsung), a Cortana (Windows 10) ou a Siri (iPhone/Apple), são algumas das assistentes mais conhecidas porque estão na palma da mão de praticamente todos os que possuem um smartphone. Mas há mais experiências e, mesmo a nível comercial, a Google (com o Google Home) ou a Amazon Echo, são das mais avançadas no que respeita a experiências para um futuro muito próximo.

 

E há, nos filmes de Hollywood uma cena que talvez seja das mais marcantes no que respeita ao domínio da Inteligência Artificial sobre os humanos. 2001, Odisseia no Espaço, realizado em 1968, quando Dave tenta convencer o computador Hal a abrir as portas. Um exemplo da década de 60, quando nem se sonhava com os smartphones, que mostra os receios do domínio das máquinas sobre os humanos. Há mesmo quem tenha feito uma montagem com uma simulação ironizando com estas falhas de interpretação das máquinas: E se o Hal fosse a Alexa, da amazon?

 

 

E para aqueles que há uns anos se riram quando o capitão James T. kirk dava ordens a uma nave espacial com a sua voz pensem que hoje, provavelmente, estão a fazer o mesmo com o vosso smartphone, carro ou televisor. As Smart TV possuem, já há algum tempo, comandos para ordens através da voz. E tudo isto inserido naquilo que hoje em dia está muito na moda ao nível tecnológico: a Inteligência Artificial.

 

É uma corrida ao ouro para ver quem consegue a melhor assistente, mas as variáveis, além das diferenças da língua, são no mínimo, um desafio em constante rebuliço. Por essa razão os assistentes virtuais, que dependem de uma Inteligência Artificial robusta, são, talvez, um dos maiores desafios da indústria.

 

Em todas as feiras de tecnologia surge sempre uma nova solução para comandar maquinaria pesada ou de precisão à distância e através de programação. Atualamente já existem muitos robots a substituir humanos em tarefas repetitivas e de precisão. Mas a tendência é que em poucos anos o número de postos de trabalho para tarefas atuais venham a ser ocupados por máquinas. 

 

Por isso, existe, em parelo com esta evolução, a necessidade de criar novas profissões, funções que ainda dependam das pessoas por uma questão racional.

 

Depois, é preciso lembrar que as constantes evoluções tecnológicas tornam hoje obsoleto aquilo que ontem era a grande aposta de futuro. Há quem faça previsões a longo prazo, tendo em conta a evolução dos modelos tal como se conhecem hoje em dia. A Cisco, por exemplo, prevê, entre outras coisas, que seja possível, daqui a 40 anos, a telepatia.

 

Há uns anos, estas declarações seriam o suficiente para internar Rowan Trollope, alto cargo da Cisco, num manicómio. Hoje, é mais fácil acreditar que tudo isto será possível e ele pode dizê-lo sem receios. Mas, vale a pena recordar, aqueles que foram considerados loucos no passado, são hoje rotulados como os visionários de um futuro que ainda está a chegar.

 

Os consumidores aderem a estas tecnologias com curiosidade e isso leva as empresas a desenvolver produtos que permitam acompanhar a tecnologia. Mas, se tal como refere Rowan Trollope, dentro em breve iremos recorrer à telepatia, como irão funcionar, por exemplo, as compras por impulso? Ao ver um anúncio, bastará pensar para concluir a aquisição de determinado produto. Sem telefones, sem sites, sem botões.

 

Mas estas são as previsões de um futuro ainda incerto e com total abertura para o aparecimento de novas ideias de negócio. Tudo assente na evolução da Inteligência Artificial.