Temos de esperar até 2025 para ter casas inteligentes?
Há já alguns anos que se fala das casas inteligentes e a tecnologia tem evoluído no sentido de dotar as empresas de mecanismos que permitem oferecer produtos e serviços para atingir o expoente máximo de uma casa inteligente.
A Internet das Coisas é o sector que mais contribui para este objetivo havendo atualmente milhões de coisas ligas e a projeção da Samsung é que nos próximos anos “as pessoas vão querer que os dispositivos sejam mais do que coisas fantásticas interligadas e que as experiências associadas ao exterior venham para dentro de casa e do lar”. Esta é a previsão de David Eun, CIO da Samsung Electronics.
Isto porque, para responder à pergunta que o próprio colocou ao público da Web Summit, “as experiências são o que realmente transformam uma casa num lar”. Durante a sua apresentação, David Eun traçou três fases para se atingir em 2025 as casas verdadeiramente inteligentes, começou nos eletrodomésticos, a segunda fase a ligação desses aparelhos à Internet (fase que está em curso) estando o segredo da terceira fase nas experiências.
“As pessoas comem fora, viajam, vão a concertos. Querem experiências das quais se lembram e que levam a uma felicidade mais duradoura”.
No palco da Web Summit, o especialista de inovação da marca sul coreana, considera que “há aqui uma grande oportunidade para as empresas, startups e empreendedores criarem estas experiências do lar do futuro. Vamos transformar uma casa num lar verdadeiramente inteligente, cheio de experiências espantosas”.
Para o CIO da Samsung a casa de banho passará a ser um "centro de bem-estar e saúde" com tudo ligado e a contribuir para o bem-estar das pessoas. Sensores no chão, nos espelhos, coisas com capacidade de avaliar o estado de saúde e com ligações diretas ao médico que pode interagir com as pessoas, à distância e até realizar alguns exames.
O mesmo se passará nas cozinhas onde o frigorífico será uma mistura de chef com nutricionista fornecendo conselhos sobre o que deve comer ou beber, tendo em conta os dados de saúde recolhidos pelos sensores da casa. Dormiu mal? O frigorífico saberá o que deve comer para repor as energias.
É na sala que, de acordo com a visão de David Eun os moradores vão ter experiências de lazer com a televisão a manter um papel preponderante, mas com funcionalidades acrescidas. A televisão será "uma janela para o mundo, ligando instantaneamente aos amigos".
Até 2023, David Eun estima que haverá oito mil milhões de dispositivos com assistência de voz. “Hoje temos tudo nos telemóveis, mas, no futuro, quase todos os dispositivos vão ter assistentes de voz e isso vai permitir uma personalização total, melhorando a transformação de uma casa num lar”, afirmou.
Para isso, acrescenta, “a tecnologia das casas vai ser reinventada”. Isto porque “as pessoas vão querer que os dispositivos sejam mais do que coisas fantásticas interligadas e que as experiências associadas ao exterior venham para dentro de casa e do lar”.
Sempre com o objetivo de transformar a casa num lar, David Eun terminou a sessão afirmando que “talvez as histórias de Start Trek não estejam assim tão longe. No futuro, depois de um longo dia de trabalho, as pessoas poderão passar um serão na sala de estar a ver o pôr-do-sol numa praia do Hawai”.
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