Já passaram três semanas desde que os portugueses estão fechados em casa, numa quarentena preventiva devido ao Covid-19. Entre teletrabalho e telescola, a adaptação para pais e filhos tem sido exigente, com a agravante de não se poder sair para "arejar". No entanto, a grande maioria conseguiu encontrar formas alternativas para a realização das tarefas de trabalho, gestão do lar e da escola dos filhos.
Quanto maior, melhor. Esta parece ser a máxima no que respeita a smartphones. Mas este gosto é cíclico. Quando surgiram os primeiros telemóveis, o seu tamanho acabou por ser, a par do preço e elevado, uma condicionante para a massificação. Quando os telemóveis deram o salto, houve uma espécie de competição para ver qual a marca que conseguia produzir o modelo mais pequeno, alguns dobráveis. Depois, chegaram os smartphones e o mundo cresceu.
Os consumidores estão, cada vez mais, expostos às novas tecnologias. À medida que as novas gerações vão crescendo, há inovações incontornáveis, assumidas quase como a única alternativa a adotar. Para um jovem de hoje, é quase impossível pensar viver sem o smartphone. O telemóvel é passado e o telefone fixo, para aqueles que sabem o que é, um aparelho histórico.
O futuro continua a ser desenhado a cada dia que passa e no que respeita a tecnologias, a Inteligência Artificial continua a ser a que domina e se assume transversalmente em todos os sectores.
Há já alguns anos que se fala das casas inteligentes e a tecnologia tem evoluído no sentido de dotar as empresas de mecanismos que permitem oferecer produtos e serviços para atingir o expoente máximo de uma casa inteligente.
Ver televisão é, também, uma experiência familiar. Desde o tempo da televisão a preto e branco e dos dois canais públicos que o programa familiar ao serão passa por ter alguns momentos sentados em frente ao pequeno écran. Hoje em dia, a dimensão dos televisores é bastante superior, tal como o número de canais e funcionalidades disponíveis. O grande desafio é conseguir reunir consenso sobre aquilo que se vai ver em determinado momento. Quando não havia escolha, ela estava feita por defeito. Atualmente, é preciso "negociar" sobre quem comanda a TV.
Há muito que se aborda o tema da presença de tecnologias atuais ou futuristas em filmes antigos, alguns com décadas, produzidos numa altura em que a própria televisão a cores era ainda um sonho para a maioria. Por isso, quando se recordam filmes onde é possível ver cenas que recorrem a tecnologias, ainda hoje, futuristas, como a Realidade Aumentada, é legítimo perguntar se os guionistas da época tinham o poder de fazer viagens no tempo.
A Realidade Aumentada, tecnologia que pode ser facilmente identifcada com a referência ao jogo Pókemon, está a crescer e as empresas começam a apostar nesta tecnologia como forma de interagir com os seus clientes. Com o mundo a ser cada vez mais mobile, as pessoas têm na palma da mão aparelhos com uma capacidade de processamento muitas vezes superiores aos computadores e com funcionalidades que permitem, por exemplo, apontar o smartphone com a câmara ligada e identificar locais ou obter informação.