O que esperar da tecnologia no futuro?
Os consumidores estão, cada vez mais, expostos às novas tecnologias. À medida que as novas gerações vão crescendo, há inovações incontornáveis, assumidas quase como a única alternativa a adotar. Para um jovem de hoje, é quase impossível pensar viver sem o smartphone. O telemóvel é passado e o telefone fixo, para aqueles que sabem o que é, um aparelho histórico.
Perante tanta tecnologia, o que se pode esperar para o futuro? No meio de todas as siglas, AI, bots, RA, RV, IoT, low power wide, e a lista continua, como pode alguém estar atualizado ao nível tecnológico perante a velocidade alucinante a que surgem inovações? Como em muitas outras áreas, há mais perguntas do que respostas. Ou, dito de outra forma, não existe uma resposta única ou simples para as dúvidas que se colocam aos consumidores quando confrontados com as novidades.
No entanto, a tecnologia está um pouco por toda a casa e, regra geral, todos sentem que é preciso inovar, trocar a TV para poder receber imagens com melhor qualidade e, de forma muitas vezes inconsciente, adotar equipamentos ligados à Internet das Coisas (ar condicionado, frigorífico, automóvel) porque até dá jeito poder controlar as coisas através do Smartphone.
Aliás, não passa pela cabeça de ninguém fazer exercício físico sem estar conectado a um relógio, uma banda ou qualquer outro sensor que permita medir a performance ou, simplesmente, para controlar os batimentos cardíacos. E é precisamente ao nível da saúde e bem-estar que as tecnologias estão a ganhar mais pontos.
Basta uma passagem pela Web Summit onde foram apresentadas milhares de soluções, ideias, conceitos, sensores, aplicações, muitas já a funcionar em fase de teste, para perceber que o futuro é um mundo por descobrir e que ao nível da saúde há muito trabalho feito. Já para não falar de todas as tendências apresentadas pelos oradores do evento. Em cima disto, existe ainda a revolução que irá surgir logo que a computação quântica der o salto que a tecnologia tanto espera.
Por isso, responder à pergunta "como será a tecnologia em 2020, ou 2021 ou em 2050?", não passa de um exercício de adivinhação. Podem ser identificadas tendências, e haverá áreas incontornáveis, mas a própria computação quântica poderá alterar tudo de um dia para o outro.
Vale a pena inovar?
Quando se pondera adquirir um aparelho, uma nova tecnologia, é normal equacionar quais as vantagens. Quando se faz uma lista, será normal encontrar muitas justificações para atrasar a evolução para um determinado equipamento. Afinal, se o anterior ainda funciona, porque razão mudar?
A resposta acaba por ser simples quando se pondera a vantagem competitiva, pois um smartphone, por exemplo, é também usado para trabalho e todos conhecem o sofrimento sentido perante a tentativa de realizar uma determinada operação que pode demorar mais do que nos modelos recentes. E, a este nível, uma vez que as marcas apresentam novidades regularmente, será boa estratégia investir num modelo bom e traçar um plano de amortização. Pois, nos modelos de gama mais baixa, notam-se mais as diferenças de performance.
Evolução equilibrada
A tecnologia vive de tendências e muitas vezes, mesmo quando ela já se tornou real e palpável, demora o seu tempo até ter aplicabilidade ao mundo humano. Basta olhar para o caso das viaturas autónomas. Já existem, são uma realidade, mas ainda vai levar alguns anos até que se possa fazer uma viagem de carro de Lisboa ao Porto sem tocar no volante.
No entanto, mesmo sem ter experimentado um Tesla, todos os modelos de carros, lançados nos últimos anos, possuem tecnologia que permite, por exemplo, estacionar o carro sem tocar no volante. Aos poucos, as viaturas foram assumindo o controlo de diversas situações, mesmo ao nível da segurança. Sensores que permitem alertar o condutor em caso de sonolência, por exemplo, e que impedem de cruzar as linhas da berma nas auto-estradas.
Mas a teconlogia está ao serviço de todos e muitas vezes sem ser perceptível. O caso da Amazon é, atualmente, o expoente máximo desta aplicação à realidade com as encomendas a serem processadas por robots, máquinas inteligentes que preparam as encomendas e as colocam disponíveis para entrega em tempo record. E, mantendo o exemplo da gigante norte-americana, já existem testes (há uns anos) para realizar as entregas com recurso a drones.
O futuro é um desafio para todos e havendo áreas onde é preciso intervir, em defesa da humanidade, há outras onde a tecnologia tem vantagens significativas e permite abrir espaço para que os humanos se mantenham mais seguros e, por outro lado, com mais tempo para outras atividades. Esta é uma das razões para que se diga que, no futuro, as crianças de hoje irão desempenhar funções que ainda não foram inventadas.
E, há quem defenda mesmo que as máquinas devem pagar imposto pelo seu trabalho. Visto como uma solução para equilibrar as contas da Segurança Social que encara o envelhecimento da população.
Até lá, existem muitas tecnologias que podem ajudar a nível pessoal e até de sociedade, permitindo que todos façam uma adaptação equilibrada e segura, rumo ao futuro que se aproxima.
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