Vamos voltar a gostar dos mais pequenos?
Quanto maior, melhor. Esta parece ser a máxima no que respeita a smartphones. Mas este gosto é cíclico. Quando surgiram os primeiros telemóveis, o seu tamanho acabou por ser, a par do preço e elevado, uma condicionante para a massificação. Quando os telemóveis deram o salto, houve uma espécie de competição para ver qual a marca que conseguia produzir o modelo mais pequeno, alguns dobráveis. Depois, chegaram os smartphones e o mundo cresceu.
A Apple, que marcou a revolução e abriu caminho para o crescimento dos smartphones, lançou o primeiro iPhone, em junho de 2007, com um ecrã de 3.5 polegadas, 320x480 px em 160 pp. Desde então, com a concorrência e o aparecimento do sistema Android, a competição tornou-se mais feroz com a necessidade de ter mais espaço para visualização de conteúdos como fotos e vídeos.
A cada lançamento das marcas, a uma média de dois modelos por ano, por marca, o tamanho e resolução dos ecrãs tem sido a grande arma para conquistar os consumidores. E é neste capítulo que se começou a falar de ecrãs tácteis, OLED, AMOLED e agora, Super AMOLED - mais eficientes quer no consumo quer na rapidez de resposta ao tacto. No entanto, vale a pena recordar que os primeiros passos para o desenvolvimento desta tecnologia foram dados ainda na década de 1950.
Mas, atualmente, é uma solução apontada às grandes marcas como a Samsung ou LG, aplicada às televisões de écran plano e com resoluções 4K (a mais recente e com maior mercado), apesar de haver já alguns testes com resoluções a 8K.
Dobrável
Depois destes primeiros anos de competição entre as principais marcas de smartphones, a linha do horizonte de sucesso foi colocada num aparelho dobrável. O grande desafio está em construir um ecrã de grandes dimensões (semelhante a um tablet) mas num aparelho com a categoria e as dimensões de um smartphone (quando fechado).
É nesta corrida que, depois de alguns modelos com menos sucesso, que surge agora o Samsung Galaxy Fold que tem, não um, mas sim dois ecrãs. O ecrã de 4,6 polegadas, posicionado na parte frontal do equipamento quando está fechado. E o ecrã interior com 7,3 polegadas quando aberto.
No que respeita a tecnologia, o ecrã da capa é SuperAMOLED com resolução HD+ e uma proporção de 21:9. Já o ecrã principal tem tecnologia Dynamic AMOLED e uma resolução QXGA+ de (2152 x 1536 pixels). Algo que a Samsung designa como Infinity Flex Display.
O preço deste aparelho mostra que se destina a um mercado bastante restrito (para já) mas permite colocar a marca sul coreana na liderança no que respeita à inovação. Mas os desenvolvimentos não param e é possível prever que em breve, a par da resposta da concorrência, possam surgir mais novidades nos modelos seguintes.
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